Não assumir que os Americanos conhecem Portugal
A promoção de qualquer produto passa por uma introdução do produto em si. Os Americanos sabem que Lisboa está na moda mas fica-se por aí, muitos nem sabem que Lisboa é a capital de Portugal nem onde fica Portugal. Não é necessariamente desinteresse, um português certamente também não sabe que estados fazem fronteira com o Colorado, por exemplo, é antes falta de informação.
Posto isto, parece claro que um Americano não vai saber o que é um pastel de nata, nem onde se vende. Não sabe o que é Belém, onde fica, nem se é longe ou perto de Lisboa, muito menos que é lá que está o Mosteiro dos Jerónimos nem o que isso representa. As descrições que existem sobre Lisboa em sites dedicados ao turismo é escassa, confusa e pode bem descrever qualquer outra cidade europeia. Não há um elemento que distinga Lisboa de outras cidades do país ou europeias nem qualquer referência a Margem Sul.
O inglês das páginas dedicadas a promoção do turismo deve ser fluente
Traduzir literalmente do português para o ingles não é solução. Os Americanos têm um ingles simples, direto e sem floreados. O português é por si só uma língua mais trabalhada, mais elaborada, até mesmo romanceada, o ingles não. Traduzir a poesia inerente a lingua portuguesa desfigura o texto e não acrescenta nada, alias torna-se até chato para quem o lê. As traducoes devem ser feitas com base no texto no geral e não frase a frase.
É necessário criar uma marca para Portugal
Sendo certo que Portugal tem uma oferta muito grande de actividades, é necessário começar por criar uma marca. Os Americanos nao veem Portugal como um destino de golf porque têm campos de golf suficientes no país, por exemplo. Urge saber o que se quer vender, o que é mais importante e quando essa marca tiver solificada avançar para outras coisas.
A criação de uma marca não só é importante na divulgaçao e promoçao do turismo mas também dos produtos que Portugal tem para vender. Novamente, os Americanos não sabem que Portugal tem bom azeite ou que o calçado tem imensa qualidade, mas até que uma marca em torno do país seja criada não sera possivel começar a fazer marketing dos produtos. Primeiro é preciso que os Americanos associem certos produtos, certas atividades ao pais. Começar a vender azeite nos Estados Unidos de momento só teria dois desfechos, o primeiro era não vender porque ninguem conhece logo não iam comprar, o segundo seria até vender mas ser confundido com um azeite grego ou italiano.